O setor sucroalcooleiro é dependente de fatores externos, como condições climáticas adversas ou variações bruscas nos preços das commodities que produz. Tais fatores resultam em maior endividamento, perda de competitividade e, em períodos mais críticos, no encerramento das atividades.
Para complicar ainda mais, a pandemia iniciada em 2020 trouxe um período de grandes incertezas para o setor. Em função das medidas de isolamento social as pessoas reduziram a circulação nas ruas, diminuindo o consumo de combustíveis e consequentemente, aumentando a oferta do produto no mercado.
Sempre que o preço de um dos produtos é reduzido, o mix de produção de uma usina tende a “virar a chave” para o outro. Ou seja, se o preço do “açúcar” é mais atrativo, deixa-se de produzir etanol para direcionar recursos para o produto com as melhores condições. A produção não pode parar.
Importante entender que o setor sucroalcooleiro no Brasil possui um comportamento padrão: quanto mais cana moer, melhor! E isso é quase sempre verdade. Quase.
Há momentos em que nenhum dos produtos apresenta preços atrativos para a venda e, portanto, acabam estocados, aguardando por dias melhores do mercado. Quando isso acontece, as operações incorrem em custos e despesas adicionais causadas pela movimentação interna dos produtos, o que não agrega valor.
Esse é um exemplo clássico em que as decisões apoiadas em dados, modelagem matemática e análises profundas do negócio podem gerar ganho de competitividade. Afinal, não é o maior ou mais forte que sobrevive, mas sim o mais bem adaptado. E essa adaptação precisa ser feita com a velocidade e intensidade certas.
Cerca de 350 usinas sucroalcooleiras operam no Brasil. Todas vivem este drama de “virar a chave” do mix de produção. Grande parte delas convive com o risco das incertezas. Decisões que podem parecer triviais às usinas como “Devo usar cana própria ou de terceiros como matéria-prima?” ou “Qual é o momento ideal para ajustar o meu mix de produção?” são responsáveis pelo sucesso ou fracasso dos negócios. Comprometem fortemente o caixa imediato da empresa e serão carregadas pelos próximos 5 anos ou mais.
Com modelos de otimização, é possível indicar o melhor mix de produção para elevar os resultados econômico-financeiros e, principalmente, tornar a usina mais competitiva.
Pense nisso!
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Francisco Loureiro
Presidente da Proudfoot Brasil