As equipes estão cada vez mais reduzidas, mas a pressão pela qualidade e quantidade de resultados não têm diminuído na mesma proporção. Pelo contrário, apenas aumenta, seguindo a regra do fazer mais com menos. Você já deve ter sentido isso na pele, não é?
O resultado disso é que os colaboradores se veem obrigados a dedicar a maior parte do tempo, se não a totalidade dele, à execução de tarefas urgentes do dia a dia e, com isso, não sobra disponibilidade para avaliar se os processos são os mais adequados ou se há oportunidade de implementar melhorias.
Quando a economia está ruim, esse cenário se agrava diante da luta das empresas pela sobrevivência. Porém, infelizmente, por uma questão cultural de muitas companhias, se as condições externas são boas e refletem positivamente nos negócios, a tendência de muitos é pensar que não há necessidade de gastar energia da equipe identificando gaps, afinal, tudo está indo tão bem…
O segredo das empresas de sucesso
O fato é que empresas de sucesso se diferenciam justamente por não pensarem assim. Nelas, há o constante exercício de identificar formas para sempre ser e fazer melhor. Nessas organizações, os grupos internos são estimulados a atingir metas e ultrapassá-las, sempre que possível, mas não a qualquer custo. A ideia é que os resultados sejam fruto de estratégias bem elaboradas e não simplesmente de esforço.
Em geral, é difícil encontrar uma empresa que consiga identificar todos os gaps sozinha. Porém, as mais avançadas nesse processo, se destacam por entenderem a importância estratégica desse movimento e a complexidade da ação. Por essas razões, investem na busca por parceiros externos que as ajudem no mapeamento dos gaps, inclusive com capacidade para propor ações de melhoria eficientes, que gerem resultados positivos em um curto espaço de tempo.
Existe mais de uma forma apropriada de melhorar as diferentes áreas de uma empresa e fazer com que a produtividade aumente de maneira significativa. Em alguns casos, identificar os gaps resulta na necessidade de alterar processos do dia a dia e impor uma nova cultura a todos os colaboradores, incluindo a equipe de direção. É preciso, ainda, implementar a constante busca por entender o que se pode fazer melhor e como aumentar essa eficiência, sem focar apenas em como atingir metas. Ter essa ciência não é, necessariamente, um alerta de mau funcionamento da organização, e sim um sinal de compromisso com resultados sustentáveis e a constante evolução dos negócios.
