Proudfoot Brasil

O que um líder pode dizer quando não existe uma resposta?

“O que trouxe você aqui, não o levará até lá!”. Esta famosa frase do coach e autor de best sellers norte americano Marshall Goldsmith reflete bem alguns fatos que vimos recentemente durante a pandemia.

No dia 30 de março deste ano, o Airbnb anunciou uma medida para ajudar seus anfitriões a sobreviverem às perdas financeiras em meio à pandemia. A empresa destinou US$ 250 milhões aos proprietários de imóveis que tiveram prejuízo com os reembolsos pagos aos hóspedes. Cerca de 25% do valor que o anfitrião teria recebido pelo cancelamento em circunstâncias normais foi pago pelo Airbnb.

Recentemente, em maio, o Uber anunciou a demissão de 3 mil pessoas e o fechamento de 45 escritórios no mundo. O aumento expressivo do número de pessoas em esquema de home office minou o serviço de transporte de passageiros, que é responsável por três quartos da receita da companhia antes da pandemia, e caiu 80% em abril na comparação com o ano anterior. “Estamos vendo alguns sinais de recuperação, mas ela sai de um buraco profundo, com visibilidade limitada de velocidade e forma, explicou em nota o presidente Dara Khosrowshahi.

Estes foram alguns extratos de acontecimentos enfrentados por alguns ícones da inovação disruptiva da Nova Economia. Certamente eles passaram por uma prova de fogo inusitada, onde os líderes desses negócios provavelmente nunca vivenciaram anteriormente.

A mesma prova de fogo exigiu uma atuação forte do RH. Muito se falou da relevante tarefa desses profissionais para tentar manter o equilíbrio dos colaboradores diante das adversas situações causadas pela pandemia, no entanto, a própria categoria profissional já vinha sofrendo por um trauma causado em uma onda de crise anterior.

No início de 2020 foi divulgada uma pesquisa com 342 gestores de RH, em nível executivo, de diversos setores da economia, dentre eles, 70% mulheres (35 a 40 anos) pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil). O resultado trouxe uma insatisfação desses profissionais com o próprio trabalho, em função de pressões causadas pela crise econômica que vinha se arrastando nos anos anteriores.

Curiosamente, os gestores indicaram na pesquisa que houve um abandono das boas práticas de prevenção à saúde, item muito incentivado pelos próprios funcionários. Entre as causas desse declínio estavam listados o tempo de deslocamento até o trabalho, a dupla jornada das mulheres (família e emprego) e o aumento do tempo em que as pessoas passam diante do computador.

E agora? Como todo o cenário ficou em meio à pandemia, em que tudo mudou repentinamente, acentuando alguns fatores e zerando outros?

Quando faltam respostas da liderança para determinadas situações, o olhar apurado e as técnicas de análises baseadas em diagnósticos detalhados de cada situação, a partir de um parceiro experiente, pode trazer uma visão atual e de um futuro próximo, com planos operacionais de curto prazo, que minimizam o impacto de cenários como estes apresentados. Essa iniciativa pode reduzir o tempo de reação e proporcionar perspectivas de prosperidade em semanas e não em meses. Se você se encontra nesta situação, te convido para conversarmos. Vamos agendar?

Daniel Assis
Presidente da Proudfoot Brasil

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