Segundo o State of the Global Workplace: 2021 Report, apenas 27% dos brasileiros que trabalham para um empregador são engajados, ou altamente produtivos e comprometidos em prover valor para suas empresas. Ainda segundo o mesmo relatório, 12% dos funcionários são desengajados e, pode-se dizer, trabalham contra a empresa, com atitudes negativas ou com o intuito deliberado de atrapalhar a cultura organizacional.
O número chama a atenção por dois motivos:
- apenas ¼ dos trabalhadores se sentem motivados a fazer o seu melhor;
- mais da metade dos funcionários não se sente comprometida com a empresa.
Embora a porcentagem de trabalhadores desengajados seja, na média, pequena, existe um ditado popular que diz que “uma maçã podre estraga todas as outras”. De acordo com especialistas, uma pessoa com má atitude consegue influenciar outras pessoas e contaminar todo o ambiente de trabalho.
Se uma empresa possui 80% do time bem engajado, isso também significa que 2 em cada 10 funcionários não estão satisfeitos. O papel do líder é perceber o que pode ser melhorado e trabalhar para que toda a equipe esteja satisfeita e participativa. Muito se fala em humanização como parte da tríade que sustenta um negócio saudável, mas será que isso está sendo buscado na prática?
Engajamento e resultados, dois lados da mesma moeda
Pessoas, produtividade e lucratividade andam lado a lado. Para que os resultados sejam positivos no médio e longo prazo, muitas empresas estão investindo em atração, desenvolvimento e manutenção de talentos. Afinal, a alta rotatividade também é um fator que prejudica as organizações e, quanto mais baixo o engajamento dos colaboradores, maior é a taxa de turnover.
Desde o início da pandemia em março de 2020, todos os setores da economia tiveram suas atividades comprometidas. Apesar de todos os esforços para recuperar os níveis de produtividade anteriores à crise sanitária, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) verificou o recuo da produtividade do trabalho no segundo trimestre de 2021, mesmo em um cenário de normalização da atividade econômica.
O custo pela queda da produtividade representa uma diminuição na rentabilidade das empresas. Segundo um estudo da Gallup, colaboradores engajados vendem 20% a mais, são 17% mais produtivos e faltam 40% menos do que os demais. Isso demonstra que o engajamento de toda a equipe de colaboradores é necessário para a otimização dos resultados. No Brasil, a média de colaboradores engajados é maior que a de outros países da América Latina (21%) e que a média mundial, 20%. Ainda assim, é um número muito pequeno. Para dar um exemplo, os custos por perda de produtividade nos Estados Unidos chegam a 550 bilhões de dólares por ano.
Medindo o engajamento dos colaboradores
Pessoas são o principal ativo de uma empresa e a espinha dorsal de qualquer líder. Não apenas porque engajamento e resultado andam juntos, mas também porque colaboradores desengajados geram 12 vezes mais atrito dentro da equipe.
Para alguns gestores, compreender o que é engajamento pode ser difícil. Isso se dá porque esse sentimento tem relação com o indivíduo, com o ambiente e com os colegas de trabalho. O colaborador que se sente motivado busca, sempre, fazer o seu melhor. No entanto, muitas culturas organizacionais não conseguem medir o nível de satisfação e engajamento dentro da sua equipe.
É preciso saber se os funcionários estão satisfeitos com as atividades desempenhadas, se eles se veem trabalhando na empresa no futuro e se sentem orgulho do trabalho que estão desempenhando na organização. Nesse ponto, o papel dos gestores é fundamental. Eles são o principal ponto de conexão entre o colaborador e a empresa. Conversas individuais e a criação de canais permanentes para a manifestação de eventuais pontos de insatisfação podem contribuir para melhorar o nível de engajamento geral.
Manter uma equipe engajada não exige esforços sobre-humanos. Com uma estratégia bem desenhada e muito diálogo é possível manter o time motivado no dia a dia e, com isso, construir uma base sólida de pessoas altamente comprometidas com a organização.
A Proudfoot Brasil pode te ajudar a engajar toda a equipe. Entre em contato conosco e saiba como podemos fazer isso acontecer!
Francisco Loureiro
Presidente da Proudfoot Brasil