É comum nos períodos de kick off e convenções de empresas, o C-level ter a boa sensação da primeira etapa do ano fiscal ter sido cumprida: passar a visão das metas e desafios do negócio para a equipe. Porém, ao longo dos meses, principalmente naquelas reuniões periódicas de KPIs, algo parece estar errado e tudo aquilo que a bela apresentação vendeu, de fato, não se realizou, conforme o esperado.
Pode ter ocorrido um erro de interpretação da visão da alta administração? A execução do plano pode ter sido mal dimensionada? A sua audiência demonstrou ter entendido tudo naquele evento, mas saiu de lá com mais dúvidas do que certezas? A visão era boa, mas o modelo de negócio da empresa já não comporta um voo tão alto?
Vale uma reflexão bem profunda aqui. Existem alguns poucos fatores que travam o crescimento de um negócio. Por exemplo, o RH. Os profissionais foram efetivamente treinados para enxergar e aplicar a visão estratégica da empresa em sua área de atuação? Ou seja, sabem como pensar e realizar suas atividades com excelência?
O modelo de negócio comporta metas mais arrojadas? Está difícil ter a visão do todo, sem ter o olhar apurado das áreas críticas e encontrar as deficiências que desaceleram os resultados?
A tecnologia adotada está condizente com os processos a serem cumpridos? Ou às vezes existe a sensação de decepção que muita coisa poderia ser automatizada, mas no cotidiano implementou uma rotina burocrática, na contramão dos métodos ágeis de gestão.
Quando tudo isso está concentrado na visão do líder, as noites parecem mais longas e os dias mais curtos, correto? Não queremos aqui apresentar uma bala de prata para todos os problemas, mas de forma sintética, mostrar possíveis caminhos que conduzam um negócio ao patamar de excelência operacional almejado, com base na experiência de milhares de projetos realizados no Brasil e no Mundo. Veja se faz sentido para você.
